Entrevista a Alexandre Parafita

Alunos: Onde vive?
Alexandre Parafita: Vivo em Vila Real.
Alunos: Para além de escritor tem outra profissão?
Alexandre Parafita: Já fui professor do 1º ciclo, da secundária e do ensino superior, já fui jornalista e agora sou investigador de leitura oral tradicional na universidade. Ser escritor é uma ocupação.
Alunos: Tem algum local especial para escrever?
Alexandre Parafita: Escrevo em todo o lado, no café, no carro, as vezes dito para um gravador e depois escrevo. Prefiro escrever à noite, no computador. Principalmente a partir da meia-noite.
Alunos: Há quantos anos escreve livros?
Alexandre Parafita: Escrevo há 30 anos. Para crianças só comecei a escrever depois de deixar de ensinar.
Alunos: Quantos livros já escreveu?
Alexandre Parafita: Já escrevi 46 livros mas só tenho 42 publicados.
Alunos: Quando e onde escreveu o primeiro livro?
Alexandre Parafita: Escrevi o primeiro livro quando era estudante no Magistério Primário. Tinha 19 anos, o livro chamava-se “Ah, de Trás-os-montes”, era um livro de poesia e tive a ajuda da Câmara Municipal de Vila Real.
Alunos: Qual foi o último livro que escreveu?
Alexandre Parafita: Os últimos publicados são “Lobos, raposas, leões e outros figurões”
Alunos: Qual o seu livro preferido?
Alexandre Parafita: Não tenho um livro preferido, leio tudo.
Mas o que mais me marcou foi os Lusíadas.
Alunos: Escreve só para crianças?
Alexandre Parafita: Não, também escrevo para adultos, na área da investigação, escrevo livros muito diferentes, escrevi um da Mitologia dos Mouros.
Alunos: Que tipo de histórias gosta mais de escrever?
Alexandre Parafita: Sempre que posso escrevo em verso. Só tenho um teatro, com o título “À procura de uma estrela”, é muito representado nas escolas. Também escrevo ficção, depende, há textos que nascem de uma maneira e outros de outra.
Alunos: O que acha da nossa cidade?
Alexandre Parafita: Ainda não a conhecia. Acho interessante, na parte antiga tem algumas semelhanças com a minha, Vila Real. Acho muito bem que se mantenha a traça antiga das cidades.
Alunos: Diga-nos uma frase para “convidarmos” os nossos colegas a lerem.
Alexandre Parafita: Numa frase é difícil... quem lê está sempre valorizado; ler é o alimento que nos faz crescer no tempo. “Quem não lê é como os bugalhos, está oco, vazio... só cresce por fora!”

4º ano – Turma F da EB1/JI de Assentos

Comentários