Projecto "Ora conto eu, ora contas tu"

Dentro do Projecto "Ora conto eu, ora contas tu", das BE/CRE do 1º Ciclo, em que estiveram patentes a parceria e cooperação entre os dois Agrupamentos de Escolas de Portalegre, tem vindo a desenvolver-se um projecto que envolve os meios tecnológicos e informáticos e promove a escrita criativa dos alunos. Os intervenientes do projecto, nesta primeira fase, foram alunos da EB1/JI de Urra do Agrupamento nº 1 e alunos da EB1 da Corredoura do Agrupamento nº 2.
Construiu-se uma história, em que uns alunos de uma das escolas, inventavam o início, os da outra escola davam continuidade, foram enviados por mail de uns para os outros, até terminarem. Surge assim a primeira história, e outras estão já na forja!

Uma aventura com o arbusto Mique”
"Era uma vez duas meninas que foram dar um passeio ao campo.
Levaram comida de casa para fazerem um piquenique.
De repente, ouviram um barulho muito estranho. Anita e Filipa, era como se chamavam as meninas, olharam uma para a outra intrigadas.
- Ouviste este barulho? – perguntou a Anita.
- Sim, ouvi! O que será!? – respondeu a Filipa.
- Olha, vamos olhar mais de perto… – sugeriu a Anita.
E elas lá foram andando na direcção do som que tinham escutado...
Alexandra - 4º ano B - Urra
Andaram, andaram até que chegaram a um sítio que não tinha saída.
À sua frente estava um pequeno arbusto verdinho, cheio de folhas.
E a Filipa disse:
- Que arbusto tão lindo!
E o arbusto começou a mexer.
A Filipa, olhando para a Anita, disse:
- Que estranho, nunca tinha visto um arbusto mexer-se!
- Ah! Esse arbusto não é diferente dos outros. Os outros, quando o vento lhes bate também se mexem.
E o arbusto, como por magia, começou a falar dizendo:
- Fica sabendo minha menina que eu sempre fui mais giro do que os outros arbustos e os outros não falam como eu!
A Anita e a Filipa esfregaram os olhos dizendo que aquilo era imaginação. Quando os abriram viram o arbusto com as mãos na cintura com cara de zangado.
E a Anita disse:
- Desculpa, não te queria ofender.
- Não faz mal - disse o arbusto.
- É normal as pessoas não conhecerem os meus poderes.
Então conta, conta lá que poderes são esses - disseram elas.
Luís Mendonça - 4º ano B - Corredoura
-Eu consigo falar, andar e mexer-me...- disse ele com um ar de quem está sempre bem disposto.
-Então anda connosco.
O arbusto desconfiado foi com elas.
A menina sentiu que ele estava nervoso e disse:
-Não te vamos fazer mal.
-Está bem, vamos ou não?
E a menina disse:
- Como quiser senhor ... arbusto.
-Trata-me por Mique - disse ele sem nada a acrescentar.
- Não sabemos qual é a nossa saída daqui e agora???
-E agora?- perguntou o arbusto.
-Anita, Filipa não me estão a ouvir?
Anita perguntou à Filipa:
- Chamaste-me?
- Não.
- Sou eu o Mique, não sei qual é a saída mas sei um atalho.
De repente, apareceu um mocho que disse:
- Pede um desejo!
Inês Matos - 4º ano B - Urra
O Mique ao ouvir estas palavras começou logo a pensar num desejo.
As meninas pensaram que desejo o Mique iria pedir.
Até que o Mique deu um pulo e disse:
- Já sei, já sei! - dizia ele todo contente.
- Então pede - disse o mocho.
- O meu desejo é o seguinte: - Gostaria de viajar no tempo para ver o que se passou no passado e o que se irá passar no futuro.
- O teu desejo vai ser concedido.
E o mocho começou a dizer palavras mágicas:
- Abre-te, abre-te Portal Mágico, abre-te meu portal!
E um Portal Mágico abriu-se...
E o Mique, a Filipa e a Anita decidiram viajar para o passado.
Luís Mendonça - 4º ano B - Corredoura
E foram para o tempo dos dinoussauros.
Quando chegaram viram dinoussauros de 5 metros e maiores.
E resolveram voltar um pouco para trás. Então viram que estavam no deserto e ficaram muito assustados.
-Filipa onde é que estamos?
-Não sei, Anita - dizia ela cheia de medo.
O Mique disse :
-Estamos no deserto.
-Temos de voltar para trás se não morremos à fome e à sede.
Estavam de novo com o mocho.
O Mique tinha a solução.
O Mique disse que tinha um botão para voltar para casa.
O Mique carregou no botão e apareceram em casa.
O arbusto Mique que se movimentava e falava transformou-se então num humano.
- Obrigado por nos teres salvo - dizia a Anita.
- Obrigado - dizia a Filipa.
- De nada - dizia o Mique:
Agora eu já sou um humano, embora consiga ter ainda ter alguns poderes.
Ana Lúcia - 4º ano B - Urra

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