"O Dia do Terramoto"


Há 258 anos… os lisboetas «viram então a cidade ondular, agitar-se numa dança infernal. Palácios, igrejas, casas, cúpulas, torres, moviam-se como uma seara ao vento. Durante seis minutos intermináveis Lisboa oscilou, rasgou-se, abateu-se como um castelo de cartas. O estrondo daquele mundo que se revolvia numa avalanche de pedras abafou o clamor pavoroso, a gritaria, o desespero de quantos sofriam as horas terríveis do cataclismo» 



(Ana Maria Magalhães, Isabel Alçada, «O Dia do Terramoto», 2.ª edição, Lisboa, Editorial Caminho, 1989, p.178).


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