Humberto Eco


    Nascimento5 de janeiro de 1932, Alexandria, Itália
    Falecimento19 de fevereiro de 2016, Milão, Itália

Tiago Pereira, no Observador
É um dos maiores exemplos de um cliché criativo: a sua vida continuará na obra que deixou. E neste caso por obra entenda-se “palavra”. Mestre acadêmico da semiótica e da lógica da linguagem, romancista apaixonado por códigos, história e conspirações, Umberto Eco era sempre o mesmo, num trabalho científico ou num romance. Como o era entre livros e entrevistas. A linguagem era a mesma, a nossa interpretação também. Esta é uma recolha de uma parte ínfima desse legado – dos livros “O Nome da Rosa” ou “O Pêndulo de Foucault” e conversas com o Guardian, a Paris Review, O Der Spiegel, o Telegraph, a Publisher’s Weekly ou a revista Interview.
Sobre os livros
1. “Vivemos para os livros”
2. “Os livros não foram feitos para serem acreditados mas para que os questionemos. Quando lemos um livro, devemos perguntar a nós próprios não o que diz mas o que significa”
3. “Há dois autores que me influenciaram, o Joyce e o Borges”
4. “Tenho cerca de 50 mil livros. Quando a minha secretaria disse que ia catalogá-los disse-lhe para não o fazer, os meus interesses mudam constantemente.”
5. “Sempre me considerei um acadêmico que num fim de semana de Verão decidiu escrever um romance”
6. “Para sobreviver é preciso contar histórias”
7. “Quando conheci o Dan Brown disse-lhe que ele me devia ter dado royalties”

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