Programa 29
5ºE
EB José Régio
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Tinha 40 anos quando se tornou parte da história do 25 Abril e emociona-se sempre que a data chega. Celeste ia a caminho de casa com um molho de cravos quando se cruzou com os soldados junto à rua do Carmo. Um deles pediu-lhe um cigarro, só tinha as flores. “Aceitou, podia não ter aceitado. Pôs no cano da espingarda e eu achei bonito”.
Celeste dos Cravos. A revolução mudou-lhe também o nome, faz 45 anos. Foi um acaso, uma “inspiração divina”, rematou um dia o Cardeal Patriarca ao ouvir a história contada pela própria. Celeste Martins Caeiro não encontra melhor explicação para o episódio que a tornaria uma das protagonistas inesperadas do 25 de Abril, mas agradece ter estado lá.
Jornal i, 30-04-2019
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